Arquitetura REST pode garantir uma Web ainda mais eficiente

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Muito além das fotos e dos textos, hoje a Web é composta por uma série de aplicações, que demandam trocas de informações entre o computador do usuário (cliente) e o servidor. Existem diversas maneiras de viabilizar essa troca de informações, mas os desenvolvedores estão sempre procurando melhorar a experiência Web, levando em conta principalmente o desempenho. Uma das formas mais atuais de fazer essa comunicação é por meio da arquitetura REST, que será tema de workshop de Leonardo Ruoso na Web.br 2015.

A origem da abordagem vem da tese de PhD de Roy T. Fielding, responsável por cunhar o termo REST (Representational State Transfer), ou Transferência de Estado Representacional em português. É um conceito bastante abstrato, já que não se trata de um protocolo, mas sim de uma metodologia, um conjunto de regras que estabelece como ocorre a troca de informações.

O mais interessante do REST é que o estilo utiliza o próprio protocolo HTTP, partindo do princípio que todo recurso de aplicações deveria responder aos mesmos métodos. As interações com as aplicações ocorrem por meio de identificadores uniformes (conhecidos como URI). Dessa forma, a Web, o HTTP e as URIs são as instâncias realmente relevantes do estilo REST, simplificando a abordagem.

Aplicações que seguem as premissas REST usam requisições HTTP para envio de dados (criação ou atualização), leitura de dados (consultas) e para apagar dados. A simplicidade não significa, no entanto, restrição de recursos, pois tudo o que pode ser feito com mecanismos mais complexos podem ser feitos dentro do padrão REST.

Quem quiser entender melhor sobre o tema e se preparar para a Conferência deste ano, a tese de Roy T. Fielding pode ser um bom começo. Os centros de informações de desenvolvedores das principais empresas de Web também contam com informações do uso de REST com seus produtos. Outra fonte de informação relevante sobre o assunto é um vídeo do Google com os princípios do REST.