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Compras Online e Acessibilidade: melhorando a experiência de usuários de leitores de tela

Juliana Fernandes é UX Designer e entusiasta da acessibilidade web. Ela acredita que a compreensão da informação é tudo, e que apenas é possível transmiti-la de forma clara quando se entende quem são os usuários e qual o seu contexto. Na #Webbr2016 Juliana fará uma apresentação sobre “Compras Online e Acessibilidade: Melhorando a Experiência de Usuários de Leitores de Tela”. Veja a entrevista que fizemos com ela sobre esse tema.

1) Conte um pouco mais de você, seu background profissional e sua relação com a acessibilidade.

Há 5 anos trabalho com experiência do usuário, mas comecei minha jornada como designer gráfica no meu escritório de design no interior de Minas. No meu primeiro projeto web me dei conta do tamanho da responsabilidade que é criar interfaces, pois cada decisão pode ajudar ou atrapalhar muito a vida de alguém (sem falar no impacto para o negócio). Depois  disso, me foquei inteiramente em arquitetura da informação e usabilidade.

Meu “despertar” pra acessibilidade aconteceu quando assisti um vídeo sobre as dificuldades que pessoas com deficiência visual passavam quando tentavam usar a web para fazer coisas do dia a dia, como acessar o internet banking, fazer compras ou ler uma notícia. Me senti em choque e pensei: “como assim essas situações existem e nós que fazemos interfaces nem falamos (ou fazemos algo) a respeito?”.

Decidi sentir na pele o que era depender do leitor de tela e, olha… foi DIFÍCIL. Fazer algumas coisas era simplesmente impossível. Foi aí que me liguei definitivamente ao assunto.

2) Quais são os principais erros cometidos pelos designers na experiência de compra online para usuários de leitores de telas e como evitá-los? 

Na minha opinião, os erros mais comuns costumam ser: planejar botões e links que não são autodescritivos (ex: “clique aqui” e “saiba mais”), interações que só funcionam com o mouse (ex: arrastar e soltar), não prever títulos para seções que compõem a página e criar layouts onde o texto é embutido nas imagens;

3) Quais são as principais dicas que você dá para um designer de interfaces com relação à acessibilidade?

Se coloque no lugar das pessoas que vão usar seu design. Entenda como o leitor de telas funciona e observe como as pessoas interagem com páginas na web e aplicativos através de tecnologias assistivas.

Pesquise sobre boas práticas e faça sempre o exercício de testar as soluções criadas usando um leitor de tela.

4) Como você visualiza no futuro a experiência de compra online dos usuários de leitores de telas?

Essa é uma pergunta muito difícil 🙂

Sou otimista com o futuro. Não apenas para compras online, mas para o uso de toda a web em geral. A cada dia que passa estamos mais focados em criar sites que atendam boas práticas e padrões e preocupados com a experiência de utilização de serviços e produtos.

Ao mesmo tempo, temos acompanhado o desenvolvimento de novas tecnologias que suprem necessidades em diversos contextos de uso, como recursos de voz dar um comando ao celular ou wearables que te avisam de uma notificação recebida por meio de uma vibração na pele. Isso tudo vai encontro a web mais acessível e com mais possibilidades para todos.

5) Como melhorar a comunicação entre designers e usuários em prol de aplicações mais acessíveis?

Novamente aqui entra o papel de designer de desenvolver empatia se colocando no lugar do outro. Abrir a mente e enxergar que existem pessoas com todos os tipos de necessidades, e interagir com elas. Descobrir o mundo dos outros e formas de ajudar a torná-lo melhor.

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