outubro 25, 2017
Temas como gamificação, blockchain, IoT, segurança de dados e publicações digitais também foram discutidos no evento.
O segundo dia da Conferência Web.br começou com uma maratona de palestras, workshops e mesas redondas em suas quatro trilhas (Snow Crash, Neuromancer, Ubik e Neverwhere) de debate. Na parte da tarde, três keynotes abordaram inclusão de pessoas com deficiência, igualdade de gêneros na área de tecnologia e como a Inteligência artificial pode reforçar preconceitos marcaram o encerramento do evento.
Onome Ofoman, engenheira de software do Google em Nova York, falou sobre justiça na inteligência artificial e o impacto na realidade virtual. Ela detalhou o conceito de aprendizagem de máquina, técnica usada para prever dados futuros a partir de dados já coletados. Onome afirmou que a qualidade dos dados que você recebe depende das informações que você coloca. Também foi apresentado várias abordagens para melhorar a diversidade dos dados que algoritmos de aprendizagem de máquina entregam.
Tanara Lauschner, da Universidade Federal da Amazônia falou sobre a igualdade de gênero na tecnologia. A #keynote mostrou alguns aspectos culturais que resultam no baixo número de mulheres que se matriculam em cursos relacionados à área de TI. Ela mostrou um levantamento feito entre alunas da instituição que mostram que as alunas em cursos relacionados à TI possuem um aproveitamento melhor do que os alunos homens. Muitas das mulheres que fazem algum curso relacionado a T.I já possuem familiares na área.
No geral, as mulheres são pressionadas pela família para seguir carreiras mais tradicionais. Por isso, a instituição criou o programa Meninas Digitais, focado em alunas nos ensinos fundamental e médio que apresentam a área de tecnologia para elas e despertam a atenção das futuras universitárias para a área.
Reinaldo Ferraz, especialista em desenvolvimento Web do Ceweb.br destacou em seu keynote a importância da inclusão de todos na web – com foco nas pessoas com deficiência. Ele abordou aspectos fundamentais para desenvolver uma aplicação realmente inclusiva. Segundo Reinaldo, “é fundamental pensar nos diferentes tipos de deficiência para que a informações sejam acessíveis por todos. Empatia e respeito são fundamentais nesse processo”.
Durante a manhã ocorreram os Workshops: Blockchain (1ª parte): para muito além de criptomoedas e Do 0 ao IoT: quatro experimentos para aprender a Internet das Coisas. As palestras ministradas foram: Panorama das publicações digitais no Brasil, Como aplicar as boas práticas para Dados na Web; Insight e Inovação: como a ficção cientifica pode ajudar na criação de cenários futuros; Segurança em IoT: o pecado está no básico; Crawling e Inteligência Artificial: o novo jogo da imitação; Imersão e Transcendência: Proteção aos Dados Pessoais.
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