Bootstrap, Foundation, Bourbon, Ember, Angular… As opções de ferramentas front-end parecem não acabar. Seja JavaScript, HTML ou CSS, o desenvolvedor pode enfrentar uma série de incertezas na busca pelo framework mais prático. Mas como escolher a melhor ferramenta de front neste mar de possibilidades? É isso o que a palestra da Hanneli Tavante (@hannelita) na Web.br 2015 vai ajudar a resolver.
“O importante é prestar atenção ao que se quer. A aplicação vai começar do zero? Ela tem perspectiva de crescimento ou será single page? Esses são alguns dos fatores importantes na hora de decidir qual framework usar”, comentou Hannelita.
Para começar, não há como não citar o “pacotão” Bootstrap, que se tornou o mais popular do mercado nos últimos anos. Curiosamente, ele começou como um framework que ajudou muitos desenvolvedores com pouca experiência em front-end a trabalharem de maneira mais organizada até se consolidar como o mais utilizado de todos.
Já o Foundation segue uma linha de desenvolvimento um pouco distinta. Ele possui um conjunto de padrões para o front com diferenças estruturais em relação ao Bootstrap. Mesmo assim, também se tornou uma ferramenta consolidada e utilizada por uma série de grandes websites, incluindo Facebook, Mozilla, Ebay, entre outros.
Agora, se você estiver procurando um framework para trabalhar puramente com Grid, o Bourbon pode ser a sua melhor opção. Mais enxuto, ele é uma ferramenta mais prática, que oferece mais liberdade na forma de organizar informações que não fazem parte do mundo HTML e CSS. Em contrapartida, tem uma variedade inferior de tools e pode forçar o desenvolvedor a resolver alguns problemas específicos com mais dificuldades.
Quando o assunto é JS, é obrigatório falar no Ember e Angular. Apesar de ambos serem bastante populares, eles atuam de formas bem diferentes. O primeiro propicia uma experiência mais leve na visualização das camadas, mas necessita um pouco mais de code writing. Já o segundo é um ótimo framework para sigle pages apps, pois atrela as camadas de maneira mais consolidada e consegue ser desenvolvido mais rapidamente.
De acordo com Hanneli, outra ferramenta Javascript que vai ganhar espaço no Brasil nos próximos 12 meses é o React. Além de ser o mais maleável da categoria, ele também pode ser removido de maneira simples, sem prejudicar o desenvolvimento do front. “É uma aposta de várias empresas e está sendo bastante comentado em diversas conferências fora do país”, explicou.
Seja qual for sua necessidade, sempre existe uma escolha mais prática para o desenvolvimento front-end. “Todas essas ferramentas podem fazer o conteúdo fluir de maneira mais fácil. O framework não pode mais ser motivo de culpa pela falta de melhoria na aplicação”, completou Hanneli.
