outubro 24, 2017
Temas como inteligência artificial, chatbots, fakenews, mineração de dados, performance na web, blockchain entre outros, também foram debatidos
“A web é uma ferramenta que deve ser usada em todos os níveis e deve beneficiar toda a população”. Assim, Hartmut Glaser, secretário executivo do Comitê Gestor da Internet, que abriu a Conferência Web.br 2017. O primeiro dia da nona edição do principal evento sobre tendências e futuro da Web trouxe para os participantes o futuro da web além das telas.
Após o secretário do CGI falar, Charith Fernando, PhD em telexistência e fundador da Telexistence Inc foi o primeiro keynote do evento. Ele apresentou dados mostrando que as empresas estão investindo cada vez mais em realidade virtual e robótica. E a telexistência une essas duas correntes levando a interação entre homem e robôs a um outro patamar.
“A telexistência permite que uma pessoa se ligue a um robô e faça da máquina uma extensão do seu corpo. É possível ver, tocar e sentir por meio de maneira remota. Assim como uma raquete se torna parte do corpo do atleta, o robô exerce o mesmo papel”, afirmou Charith. O conceito foi criado no Japão em 1980 e combina realidade física com a virtual. Seu uso pode ser aplicado a reuniões de trabalho, tarefas em áreas remotas ou atingidas por desastres, entre outros.
Em seguida, Demi Getschnko, diretor presidente do Nic.Br falou sobre os primórdios da Internet até os dias atuais. Ele lembrou o início da ARPANET, o surgimento da internet, a criação da web, além de falar sobre a evolução aqui no Brasil.
Grace Boyle foi a terceira keynote do dia. Ela apresentou o case do Projeto Munduruku, destinado a conscientizar as pessoas sobre a preservação da Amazônia, que uniu realidade virtual e experiências sensoriais. Foi construída uma narrativa que, por meio da realidade aumentada, as pessoas que interagiram com o projeto se sentiam dentro da própria floresta. “Cheiros podem criar empatia”, afirma Grace, enquanto a plateia do evento pode experimentar diversos cheiros que remetiam à Amazônia.
Durante a tarde, palestras, workshops e mesas redondas fizeram parte da programação. Os principais temas debatidos foram: inteligência artificial, chatbots, fact-cheking, mineração de dados na web, uso do A-Frame e personalidade de chatbots. Quatro workshops foram realizados: performance e renderização na web, programação segura, vídeo 360º e design sprint. Além disso, foram realizadas mesas redondas entre o público e moderadores.
A Web.br continuará amanhã. Você pode acompanhar a cobertura completa do evento em:
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