Sessões “mão na massa” deram dinâmica à tarde deste primeiro dia de Web.br 2018. Felipe do E. Santo, desenvolvedor web e voluntário da Mozilla, por exemplo, mostrou como desenvolver cenas de realidade virtual na web em 10 minutos. Em sua apresentação, ele animou objetos e criou cenas apenas com um inspecionador de HTML do navegador e recursos disponíveis no A-Frame.

Marcelo Sales, designer de UX, distribuiu cards com todas as Diretrizes de Acessibilidade Para Conteúdo Web (WCAG) do W3C para que o público conhecesse os critérios de uma forma divertida e fácil. A plateia relacionou as diretrizes em um projeto de interface de chatbot. Na sequência,
Carolina Bigonha, da Hekima, alertou sobre os perigos de automatizar processos sem que haja uma real demanda de negócio. Na oportunidade, ela sugeriu um exercício em que a plateia, através de um Canvas, listou os problemas, as evidências, as pessoas interessadas e as pessoas impactadas em uma iniciativa de big data dentro de uma organização.

Heloisa Candello, da IBM, fez uma demonstração ao vivo da metodologia Wizard of Oz – onde um convidado da plateia interage com um sistema de conversação sem saber que, na verdade, está conversando com um ser humano. A tarde ainda contou com palestra de Hendy Almeida, professora de desenvolvimento Web Full Stack na Digital House Coding School, que falou sobre o uso de recursos específicos de CSS para PWA (Progressive Web Apps) como alternativa mais econômica e eficiente aos aplicativos convencionais.

E foi encerrada com a visão de Andrea Romaoli Garcia, embaixadora das Nações Unidas e advogada internacional especializada em economia digital, sobre os desafios para o Pacto Global após 2030, e a maneira como inovações como IoT, Blockchain, IA, entre outras tecnologias podem impactar o futuro.